"Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."





Caio Fernando Abreu






quarta-feira, 28 de abril de 2010

sem título

Sem esperança sendo levado
Nos olhos do fantasma de novo
De joelhos
E minhas mãos no ar de novo
Empurrando meu rosto nas memórias sobre você de novo
Mas eu nunca sei se isso é real
Nunca sei como eu quis sentir
Nunca disse completamente o que eu quis dizer a você
Eu nunca consegui as palavras para explicar para você
Eu nunca soube como torna-las acreditáveis
E agora o tempo se foi
Outra vez desfeito
Sem esperança de lutar contra o demônio
Futilidade
Sentindo o monstro
Escalar mais profundamente dentro de mim
Sentindo-o roer todo o meu coração
Esfomeado
Eu nunca vou perder esta dor
Nunca vou sonhar com você outra vez


The cure

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