"Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."





Caio Fernando Abreu






quarta-feira, 31 de outubro de 2012



"On my way, (on my way)

I laugh with you, (I laugh with you)
On my way
With you




And it seems so foggy
And it feels so distant to me
And it sounds so funny
And it feels so different to me" ...
(On my way, Brothers of Brazil)

domingo, 14 de outubro de 2012


A vida não é para os fracos (me perdoem! mas fazendo uso e jus de minha capacidade crítica, invisto nessa afirmação). Ela não te afaga, lhe goupeia. Não é feita de imaginação e fantasia (embora precisemos destes recursos) e sim do cru, do dolorido, da realidade tal qual é. Não, ela não irá te dar as coisas na mão. As coisas e pessoas tal qual se apresentam a nós não são o que pensamos ser (pois somos "nós" quem pensamos sobre esse "tal"). Nada em sua fluída e efêmera construção é eterno. Não, não será como nos filmes. Os finais não serão felizes (não existem finais e sim um contínuo). Acorde! És o senhor do seu caminho. Ao mesmo tempo, podes sim direcioná-la, mas nunca dominá-la. Intrinsecamente ligada ao desvanecer e embora achemos isso um fato negativo, essa sim é a mola propulsora de tudo o que pulsa, sangra, transforma e vive. Aos fracos: ser fraco não é duvidar, cair. Ser fraco é desistir de acreditar primeiramente em você. Não deposite nos outros o que só você pode trilhar: seu caminho. Não, não é pessimismo caro leitor. É realismo.