"Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."





Caio Fernando Abreu






sexta-feira, 17 de junho de 2011

Hoje não venho com algo novo, surpreendente ou qualquer coisa do tipo. Escreverei somente para externar a alegria que se apossou de mim. Sim! à vocês, pessoas pequenas, desprezíveis..que passam a vida a gozar da desgraça dos outros, o meu imenso desprezo! (e obrigada também, por vocês existirem vejo o quanto sou melhor, o quanto estou por cima- mesmos vocês pensando o contrário). Esse semestre foi muito difícil. Passei por muitas, levei muitas "porradas", deixei pessoas no passado, apanhei, chorei, ri da minha própria desgraça e acima de tudo, confiei em mim mesma pra seguir em frente. Por diversas vezes pensei que não conseguiria, que desistiria até de mim mesma. Me deparei com sentimentos muito profundos e perigosos. Enfrentei esse imenso abismo que há entre nós e nós mesmos, nós e o outro. Mas consegui! Mais um semestre. E em especial, estou feliz porque conheci pessoas maravilhosas que pretendo levar pro resto da vida (inclusive aqui no blog XD). Há muito pela frente..2011 será o ano! (mistério) XD
Hoje vi pessoas que me fizeram tanto mal quase chorando na frente da professora por causa de uma nota (cresçam! Quando se fica em recuperação deve-se ter a consciência de que o seu todo não foi suficiente para passar, então tenham maturidade pra assumir a vida, viver é isso meus caros).
Então, estou de pé! DEFINITIVAMENTE cansei de sofrer por gente que não vale à pena, cansei de chorar por quem sequer lembra que existo.

.."que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo"
 



“Liberdade é pouco. O que desejamos ainda não tem nome, menina. Este é nosso trabalho, viver nossos prazeres e nossas dores. É necessário que tenhamos a modéstia de viver, ainda que seja de esboços não acabados e vacilantes, latejando no tique-taque do relógio”. (Clarice Lispector)







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