"Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."





Caio Fernando Abreu






sexta-feira, 30 de julho de 2010


Nada de louvar amores,




Alegrias ilusórias,



Idealizar estórias.



Quero almas sem gozos.



Gritar fatos cruéis



Que a vida nos lega: estorvos!









Meu tempo é negro: azeviche.



Trago um peito carcomido pela velhice.



Jovem com olhos em grau de senilidade!



Corpo, sem cicatrizes.



Tenho marcas na alma, no ver as coisas.





Não na idade!



Por Fernanda Passos

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