Não escrevo com a intenção de que através disso eu mude algo. Escrevo como necessidade e eu realmente preciso fazê-lo. Em meio a liberdade falseada que possuimos, expressando-me posso ser livre. E é por isso que o faço. A escrita é a extensão de mim mesma, o que não significa que corresponda ao meu eu por completo. Tão pouco escrevo para que alguém leia e tire conclusões sobre a forma que escrevo ou o que quis representar escrevendo. Pelo menos, essa não é minha intenção. Se escrevo é para combater meus fantasmas interiores e dizimar um pouco das dores que carrego, e me reservo a esse direito. Também não espero que alguém queira ler esses murmúrios, esboços mesquinhos do que sinto. Simplesmente não espero nada de ninguém e muito menos do que escrevo.
De você caro (a) leitor (a) que por ventura lê o que escrevo, nada peço. Finalizo apenas com dois trechos de Clarice Lispector que descrevem perfeitamente o que sinto agora:
"E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar".
"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando"
"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando"
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