"Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Odeio
Não suporto mais eles falam e nada dizem julgam e nada sabem nada nada de ninguém e não suporto ter que ouvir ouvir por isso agora finjo as 24 horas do dia sim 24 horas e exceções com uma ou duas pessoas e se me perguntar se sou boa atriz direi que não não ainda mas em breve conseguirei plenamente ouvir e não ouvir ouvir sem que o lixo orgânico apodrecido invada meu sangue e estou estou conseguindo e e eles ouvem mas não ouvem ouvem mas não escutam e só enxergam com os olhos e só ouvem com seus ouvidos malditos e só sentem tocando com suas mãos de merda apodrecida apodrecida jurando serem limpos e quando tocam não sentem nada sentem e assim nada são nada são no topo de sua bosta flutuante se consideram reis reis da bosta e disparam seus dardos apodrecidos jurando jurando serem bons e não passam de macaquinhos lobotomizados mamulengos manipuláveis robôs jurando serem mais espertos boiando na merda de suas cabeças medíocres medíocres robôs crentes que manipulam a todos e que são mais espertos
Fuck '
sexta-feira, 18 de junho de 2010
自畫像
Reside aqui uma serpente, com mil milhas de comprimento
Enrolada sobre si mesma a mil milhas profundas
Os olhos parecem doces, ela tem olhos que parecem doces
Dura e azul, mas macia como os pés dos gatos
Fora da vista ou no elemento da luz
Ela poderia ser um demônio, ela poderia ser um anjo
Abastecida pela inércia, pela profundidade, pelo diâmetro e pela velocidade,
Sua alma- uma ruína retorcida de desespero e dor
E as aranhas em seu interior apenas oram por chuva
Tempo de matança tempo de matança
Enrolada sobre si mesma a mil milhas profundas
Os olhos parecem doces, ela tem olhos que parecem doces
Dura e azul, mas macia como os pés dos gatos
Fora da vista ou no elemento da luz
Ela poderia ser um demônio, ela poderia ser um anjo
Com aranhas dentro de uma visão do inferno
Sua espinha é um grito vertical
Lenta como concreto e tão borrada quanto um sonho
Ela gira ao redor e para baixo num eixo central de atrocidade
Sua alma- uma ruína retorcida de desespero e dor
E as aranhas em seu interior apenas oram por chuva
Tempo de matança tempo de matança
E de orar pela chuva
A mil milhas de profundidade.
裡
裡
quarta-feira, 16 de junho de 2010
engasgos do semestre anterior- Cuspidas agora

"
Acorda! Você não nasceu pra sonhar..não olhe...se conforme, o seu triunfo é a dor".
"Será que não vê? Ou não quer enxergar? Não olhe...esse não pode ser seu mundo...caia novamente....afunde....Aqui na escuridão você se conhece"..
"Continue mascarando seu rosto.. a lágrima cai não no rosto e sim na alma...Lute e não se deixe sonhar...Não!!...sempre se torna um pesadelo...sempre será!
by 裡
"Será que não vê? Ou não quer enxergar? Não olhe...esse não pode ser seu mundo...caia novamente....afunde....Aqui na escuridão você se conhece"..
"Continue mascarando seu rosto.. a lágrima cai não no rosto e sim na alma...Lute e não se deixe sonhar...Não!!...sempre se torna um pesadelo...sempre será!
by 裡
sábado, 12 de junho de 2010
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terça-feira, 8 de junho de 2010
AnD lOvE sAy No
SONETO LXV
Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.
William Shakespeare
Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.
William Shakespeare
WORLD SO HOLLOW
..somos jovens, perdidos e tão apavorados
não há cura para a dor
não há refúgio para a chuva
todas nossas orações parecem falhar
Na alegria e na tristeza meu lar é nos seus braços
em um mundo tão falso
isto está partindo meu coração...
Him
não há cura para a dor
não há refúgio para a chuva
todas nossas orações parecem falhar
Na alegria e na tristeza meu lar é nos seus braços
em um mundo tão falso
isto está partindo meu coração...
Him
terça-feira, 1 de junho de 2010
W_W MeRcAdO dE cOrPoS
mentes vazias maquiagem máscara tudo como um imenso mercado
dor disfarçada de beleza
horror disfarçado de licor
opiniões que não existem
falam sobre insanidade e eles mesmos são insanos
vazio vazio vazio
senso crítico agora é maldição
é errado ver, é errado falar
produção de robôs
robôs falam de robôs
inferno ao ceú aberto
maldição aos que enxergam
morte aos que vivem mortos pelos vivos-mortos?
melhor se segurar bem firme
a viagem ao vazio só começou
melhor ser amaldiçoado
do que não enxergar
dor disfarçada de beleza
horror disfarçado de licor
opiniões que não existem
falam sobre insanidade e eles mesmos são insanos
vazio vazio vazio
senso crítico agora é maldição
é errado ver, é errado falar
produção de robôs
robôs falam de robôs
inferno ao ceú aberto
maldição aos que enxergam
morte aos que vivem mortos pelos vivos-mortos?
melhor se segurar bem firme
a viagem ao vazio só começou
melhor ser amaldiçoado
do que não enxergar
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